Mais um depoente na CPI recusa-se a falar

        A Comissão Parlamentar de Inquérito reuniu-se, nesta tarde 28 de setembro de 2011, para ouvir o depoimento do senhor Luís Felipe da Silva, funcionário municipal que, durante período de férias de quatro meses, prestou serviços à Santa Casa de Caridade. O depoente não respondeu a nenhum dos questionamentos e usou do direito constitucional de permanecer calado, apesar de ter sido indicado como autor de diversas ameaças a pessoas convocadas para prestar depoimentos à CPI.

Telefonista confirma que não podia telefonar para Fábio Mota

       Às 15 horas, foi ouvida pela CPI a telefonista da Santa Casa de Caridade, senhora Marcela Pereira Chamorro que foi citada em depoimento por não ter permissão para chamar o dr. Fábio Mota em situação de emergência médica.

        A funcionária afirmou que a agora ex-administradora do hospital Ana Maria Del’Ito havia orientado às telefonistas que não estavam autorizadas a chamar o doutor Fábio para atendimento emergencial em nenhuma circunstância, comprovando o que o médico Jorge Ribeiro havia informado por ocasião de necessidade de atendimento a um paciente. Só a este médico era dirigida a determinação proibitiva.

        O último depoente da tarde foi o engenheiro Carlos César da Silva Alves, responsável pela Construtora O Empreiteiro, que foi chamado a prestar esclarecimentos sobre a execução de obras na Santa Casa de Caridade, especialmente, na UTI Coronariana, no Instituto de Cardiologia e no hall do hospital. Foi solicitada a cópia do contrato firmado para análise posterior pela CPI.