Despesas com pessoal e aumento do número de vereadores gera discussão em plenário

No dia 1 de setembro de 2011 foi acirrada a discussão entre os vereadores acerca do aumento do número de edis e o aumento de despesas com pessoal, motivada por nota publicada na imprensa dizendo que a Bancada do PSDB, alegando redução de despesas, votaria pela manutenção dos onze vereadores na composição do Poder Legislativo, o que inviabilizaria a votação de qualquer outra proposta porque a matéria exige voto favorável de 2/3 do plenário, ou seja 8 (oito) votos para ser aprovada.

        A par de exaltações, foi colocado pelo presidente da Câmara, vereador Ronnie Mello (PP), que o Poder foi desrespeitado pelos cinco parlamentares peessedebistas, pois havia sido tratado em reunião, no gabinete da presidência, com todos, que a proposta seria de 15 cadeiras no Legislativo,com a concordância da maioria.

       Afora isso, o vereador Mauro Brum (PMDB), no uso da tribuna no período de comunicações alegou que a primeira medida do governo atual foi a criação de cargos em comissão para a Prefeitura Municipal, medida também adotada em 2005, no Legislativo, sob a presidência da vereadora Josefina Soares (PSDB), demonstrando que a bancada não estaria, realmente, preocupada em reduzir gastos como noticiado.

       O presidente Ronnie Mello defendeu o número de 15 (quinze) vereadores e a manutenção, ou até a redução, do valor atual do subsídio pago aos vereadores, preservando a representatividade popular, sem o aumento de despesas.

        A fixação do valor dos subsídios voltará à discussão, considerando que existe prazo para ser analisada e definida antes do pleito eleitoral de 2012.