CPI ouve depoimentos de enfermeiras

            As enfermeiras Ana Cristina da Silva e Andrieli Mallmann, funcionárias da Santa Casa de Caridade foram ouvidas na Comissão Parlamentar de Inquérito nesta segunda-feira. Ambas as enfermeiras foram admitidas pela drª Ana Maria Del’Ito, administradora do HSCC, e trabalharam por poucos dias na UTI Coronariana, sem terem passado por treinamento prévio. Disseram não ter conhecimento sobre questões como as atribuições do sr. Luiz Felipe da Silva, sobre os constrangimentos de funcionários, sobre assédio moral e outros pontos levantados pela comissão nesse período de trabalhos.

          Num segundo momento, foi depoente a enfermeira Gianna Etchepare, funcionária da Hemodinâmica do Instituto de Cardiologia, que realizou treinamento específico de sessenta dias em Porto Alegre para trabalhar no INCAR. Dentre outras declarações, relatou que muitas correspondências do Instituto chegam violadas, sob o argumento de terem sido abertas por equívoco, geralmente entregues pelo administrador do Serviço de Cardiologia, sr, Luiz Felipe da Silva.

            A enfermeira Gianna narrou o fato que lhe gerou constrangimento ao ser barrada na saída do INCAR com alguns materiais que, segundo disse, eram de sua propriedade. Sobre esse fato, foi chamado, de forma extraordinária, o guarda municipal Jéferson Adriano Marques Guimarães a fim de que prestasse alguns esclarecimentos. O servidor municipal disse que tomou as atitudes que julgava condizentes com suas atribuições, mediante determinação de seus superiores e negou ter tentado impedir a saída da enfermeira do local.

6 de maio de 2011