Comércio fechará as portas em apoio à mobilização promovida pela Câmara Municipal
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Jorge Prestes, anunciou, nesta segunda-feira (27/04/09), o apoio do comércio local à mobilização que está sendo organizada pela Câmara Municipal contra o fechamento da Usina Termoelétrica da AES Uruguaiana. Prestes disse que a CDL vai solicitar a cada lojista da cidade que mantenha as portas dos seus estabelecimentos fechadas entre 8h e 10h, na próxima quarta-feira (29/04). Nesse período, comerciários e comerciantes deverão se concentrar em frente à Câmara Municipal para participar da audiência pública que ocorrerá em frente ao Palácio Borges de Medeiros, no centro da cidade.
A intenção da CDL em apoiar a mobilização política pelo não fechamento da planta geradora de energia elétrica da AES em Uruguaiana foi comunicada aos vereadores Rogério de Moraes (PSDB), Rafael Alves (PSDB) e Ronnie Mello (PP). Os três vereadores estiveram reunidos com o presidente da CDL na manhã desta segunda-feira. Além do fechamento do comércio local, Prestes também anunciou que os proprietários dos estabelecimentos afixarão cartazes com mensagens de apoio à mobilização. “O fechamento da usina representa um retrocesso para a região e a CDL será parceira nesta mobilização. A estabilidade energética da fronteira depende do funcionamento da usina”, destacou Prestes.
O vereador Rogério de Moraes agradeceu o apoio da CDL. Moraes fez um apelo para que os comerciantes participem da audiência pública que terá início às 8h30min. A Câmara Municipal contratou uma carreta de som que servirá de palco para os debates. Logo após, haverá uma caminhada até o largo da ponte internacional, onde haverá um ato público. Entre os convidados para o ato político está o deputado estadual Frederico Antunes (PP). A ideia dos vereadores é realizar uma mobilização que demonstre a reação da sociedade. “As consequências que advirão com o fechamento da usina significarão um retrocesso para Uruguaiana. Queremos que o governo federal saiba o que está ocorrendo com a usina e saiba que há uma forte reação da sociedade”, diz Moraes.