Combate a mosquitos transmissores de doenças é destaque
O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde utilizou o espaço da tribuna da Câmara Municipal de Uruguaiana para chamar atenção sobre o perigo e o necessário combate do mosquito Aedes aegypti. Por proposição de Mesa Diretora, presidida pelo vereador Juca (Joalcei) Gonçalves, explanaram sobre o tema do CIEVS, Sílvia Moura, Eduarda Oliveira e Laura Massia.
O Rio Grande do Sul está em alerta risco 3, diante da disseminação da dengue. O vírus é transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti, também vetor da chikungunya, febre amarela e zika. Em Uruguaiana neste ano, o total de casos notificados foi de 68, sendo 15 confirmados, 28 descartados, 25 em investigação e zero óbitos.
Sobre o Aedes Aegypti, informou-se que os ovos duram até 500 dias em recipiente seco; fêmeas vivem até 45 dias, podendo colocar até 500 ovos e picar 300 pessoas. O Rio Grande de Sul tem 90% dos municípios infestados pelo mosquito.
“É preciso conscientização de todos. Estamos no pico de casos notificados. Nossa preocupação é de saúde pública, de enfrentamento e combate à dengue. O vírus não tem medicamento específico ou vacina, a única maneira de amenizar a contaminação é preventivamente combater o mosquito”, esclarece Silvia.
A equipe conta com 50 Agentes de Combate às Endemias, cinco supervisores e dois veterinários, trabalhando em 51.939 imóveis. Segundo levantamento rápido de índice do Aedes Aegypti, por exemplo, em janeiro foram vistoriados 2218 imóveis. Os tipos de criadouros mais comuns são caixa d’água, balde e vaso de planta, sendo 58% em pequenos depósitos móveis dentro de casa.
Durante o ano, em média, são 180 mil visitas domiciliares e 3.300 visitas em pontos estratégicos. Além dessas ações, destaca-se a capacitação da Rede Municipal de Saúde para identificação e fluxo de atendimento de casos suspeitos, a borrifação para combate aos insetos e as atividades de educação.