Câmara busca orientar na prevenção e no tratamento da leishmaniose

16 de janeiro de 2014

A preocupação com as medidas do Governo Federal regulamentada para o combate à Leishmaniose foi manifestada pelo médico veterinário, Marco Buslins, ao presidente da Câmara Municipal, vereador Ronnie Mello. A legislação inviabiliza o tratamento da doença nos animais portadores da doença, permitindo a eutanásia dos cães contaminados. Segundo o Ministério da Saúde, a Leishmaniose provocou cerca de 2.600 mortes no Brasil entre 2000 e 2011.

Será sugerido à Câmara Federal intervenção para a alteração destas medidas adotadas pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária que atribui posicionamento antiético para a realização do tratamento. De acordo com o veterinário, há medicação em outros países com eficiência comprovada na cura da doença e a realização da eutanásia em animais facilita a transmissão da doença diretamente do mosquito para o ser humano.

         Em 2013, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região decidiu que o tratamento em animais com leishmaniose é valido em todo o país. O Poder Legislativo de Uruguaiana buscará o cumprimento da decisão do TRF, buscando resguardar os direitos dos animais e saúde pública. “É preciso conscientizar a população que a transmissão para seres humanos é através de mosquito, não dos cães, assim como a dengue”, salienta Ronnie.

Câmara trabalha o combate à leishmaniose

        O vereador Irani Fernandes, ano passado, anunciou na Câmara Municipal o lançamento de campanha de combate ao mosquito transmissor da leishmaniose e da dengue. O método caseiro orienta a produção de armadilha confeccionada com água, açúcar mascavo, levedura e garrafa pet.